Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade da população brasileira é instituída de pessoas autodeclaradas pretas, pardas ou indígenas. Em um país com uma diversidade construída a partir da agregação de diversos povos diferentes, a triste realidade do racismo no Brasil vem a partir de dados: cerca de 81% dos brasileiros afirmam que o país é racista, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto de Referência Negra Peregum e pelo Projeto SETA (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista).
A discriminação racial atinge a população em diversas esferas: desde injúrias e humilhações públicas, até o tratamento diferenciado no sistema de saúde, o assunto é tão complexo e enraizado que, muitas vezes, acontece de maneira sutil.
Por isso, é importante que a consciência e o senso crítico sempre esteja presente em relação ao tema – questionar o inconsciente faz com que possamos refletir se nossas ações condizem com uma atitude antirracista ou se apenas estão reproduzindo um imaginário construído socialmente, o famoso “racismo estrutural”.
Além disso, ampliar os horizontes e as fontes do que estudamos e onde procuramos informações, pode auxiliar a compreender outras esferas da realidade, o que permite desenvolver a nossa própria conscientização.
Acima de tudo, embora o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial vise trazer o assunto para discussão, esse tipo de debate precisa acontecer diariamente em todos os locais da sociedade.
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