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Alegria, alegria: eternizá-la faz bem à saúde




Em regra, faço de nossa coluna, Saúde&Cidadania, um convite à reflexão. Críticas e ideias aqui expressadas visam a informar adequadamente os leitores, para que formem opinião e possam cobrar de autoridades o que lhes é de direito: honestidade e competência no trato da coisa pública, além de serviços de qualidade em campos essenciais, como a saúde, educação e outros.


Hoje, permito-me a uma exceção. Parto de experiência pessoal para versar sobre a relevância dos momentos de alegria, não importam em qual quantidade nem extensão.

Tive a honra de ser homenageado por nosso Diário do Grande ABC, dias atrás. Pelas mãos do superintendente, Marcos Sidnei Bassi, amigo e profissional de destaque da Comunicação do Brasil, recebi um livro com a coletânea de meus artigos, desde a primeira edição, em 2017.


Confesso: sorrio sozinho, quando recordo desse encontro. Cá entre nós, sou meio avesso e nem frequento solenidades. Contudo, no caso do Diário do Grande ABC, fiz absoluta questão vir e viver intensamente cada segundo, pela certeza de ser gesto singelo, de carinho, de atenção a um colaborador – um humilde colaborador -, talvez por eu trazer visões diferenciadas, dizer o que penso, doa (ou agrade) a quem for, com autonomia e compromisso exclusivo com os cidadãos, os leitores e a qualidade de vida deles.


Foi essa inesquecível experiência que me pôs a pensar, mais detalhadamente, no quanto instantes de felicidade são essenciais à saúde física e mental.


Diversos os estudos confirmam isso, inclusive cientificamente. Veja esses dados de recente pesquisa da CVA Solutions: 67% dos entrevistados que se dizem muito felizes afirmam ter saúde boa ou excelente. Deles, 51% praticam atividades físicas ao menos três vezes/semana.


A felicidade é também associada à prevenção: 64% visitam algum médico regularmente e 14,4% participam de programas nesse sentido. O que mais impressiona positivamente é que 73% dos entrevistados que afirmam ser felizes não têm doenças crônicas!


Aliás, os estudos científicos da felicidade e do bem-estar subjetivo (BES) ganham cada vez mais impulso, com o objetivo de conceituar como funciona essa interrelação.


A visão positiva e o agradecer, igualmente, só trazem ganhos à saúde. Quanto mais compreendemos o quanto há por ser grato, mais felizes ficamos. Por consequência...


Não significa jamais que tenhamos de nos resignar ou fazer de conta que o mal não existe. Sim, ele existe e devemos combatê-lo. Só que com a consciência tranquila e o coração leve daqueles que almejam um mundo mais justo e melhor a todos.


O Diário do Grande ABC é parceiro valioso e perene nessa caminhada. Obrigado.



Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


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